Nunca morre aquele que é lembrado. José Saramago continua vivo na leitura de seus livros, no debate em sala de aula, nos estudos especializados, nas releituras de novos escritores, em obras cinematográficas, teatrais e plásticas, enfim, revive cada vez que suas palavras reverberam e nos desacomodam. Os estudos aqui reunidos apresentam abordagens inovadoras e renovadoras da vitalidade dos escritos de Saramago, ao iluminarem diferentes facetas da obra do nobel português. Assinados por experientes e dedicados estudiosos da obra saramaguiana, os ensaios contemplam distintos aspectos do discurso ficcional, passando pelo romance, pelo relato de viagens, pelo conto, pela poesia, pelo teatro e pela literatura infantil, e abordando temáticas e polêmicas que atravessam a ficção do autor. Sem prescrever caminhos ou definir rumos, mas apontando rotas e abrindo sendas, os autores percorrem o complexo e labiríntico universo saramaguiano.
Título | José Saramago: o inventor de bússolas |
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Subtítulo | Não |
Autor(es) | Paulo Ricardo Kralik Angelini e Raquel Trentin Oliveira |
Editora/Selo | Editora UFSM |
Assunto Principal | Literatura portuguesa, Crítica literária, Ensaio, José Saramago |
Assunto Secundário | Não |
Origem do Livro | Nacional |
Coleção | Não |
Número de Páginas | 336 pág. |
Acabamento | Não |
Número da Edição | 1ª |
Ano da Edição | 2024 |
ISBN (SKU) | 9786557161173 |
Código de Barras | 9786557161173 |
Faixa Etária | Graduação, Pós-Graduação e outros |
Idioma | Português |
Número do Volume ou Tomo | Único |
Classificação Fiscal (NCM) | 49019900 |
Comprar na Apple | Não |
Comprar no Scribd | Não |
Sumário:
Apresentação
Paulo Ricardo Kralik Angelini • Raquel Trentin Oliveira
Prefácio: Razões para uma metáfora
Maria Eunice Moreira
I - “COMO UM RIO QUE TUDO LEVA”: JOSÉ SARAMAGO E O ROMANCE
José Saramago: o inventor de viagens
Carlos Reis
José Saramago: a sobrevivência da utopia
Teresa Cristina Cerdeira
Levantado do chão: o latifúndio alentejano como campo de morte
Carlos Nogueira
“Um homem não vai menos perdido por caminhar em linha reta”: a cidade em José Saramago
Gerson Luiz Roani
Alegoria e mal de arquivo em Todos os nomes, de José Saramago
José Luís Giovanoni Fornos • Mauro Nicola Póvoas
A respeito de Ensaio sobre a cegueira
Gabriela Silva
A revitalização da narração onisciente por José Saramago
Raquel Trentin Oliveira
II - “AS PA LAVRAS MÍNIMAS ”: AS OUTRAS LIRAS DE JOSÉ SARAMAGO
D’O conto da ilha desconhecida ao conto A ilha do desconhecido (cordel): “Diz-me para onde queres ir, dir-te-ei quem podes ser”
Ana Paula Arnaut
As duas liras de José Saramago: a poesia conversa com o romance
Márcia Helena S. Barbosa
Saramago, olhares dramáticos
Luciana Morteo Éboli
É de pequenino que se torce a leitura: um estudo de A maior flor do mundo
Paulo Ricardo Kralik Angelini
III - “ESPECTADOR MÚLTIPLO”: SARAMAGO E OS DIÁLOGOS POSSÍVEIS
A Revolução dos Cravos em obras de José Saramago
Regina Zilberman
A propósito de Manual de pintura e caligrafia, de José Saramago, ou a criação segundo H
Luiz Antonio de Assis Brasil
Sobre a arquitetônica das obras de Saramago: a vida à rebours?
Adail Sobral
Saramago em emergência
Antonio Hohlfeldt
Saramago: realocação do romance e compromisso permanente com a vida
Pedro Brum
O cristo saramaguiano: Jesus refeito homem
Marcelo Lachat
Sobre efeméride e permanência, ensaio em homenagem a José Saramago
Gustavo Henrique Rückert
Sobre os autores