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Confins Meridionais

Quando se pensa nos grandes senhores rurais do século XIX, restam poucas dúvidas sobre seu poder, sua riqueza e sua autoridade naquela sociedade. É algo sobre o que todos sabem. Contudo, esse saber ignora questões essenciais.
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Descrição
Como esse poder e essa riqueza desses senhores se produziam? Como se organizavam? Como eram transmitidos de geração para geração? Será que a posse de grandes extensões de terra, rebanhos infindáveis e escravos era o suficiente? Luís Augusto Farinatti aborda, de frente, essas questões e encontra, para elas, respostas claras e convincentes, usando, para isso, uma abordagem historiográfica cheia de criatividade e denso raciocínio. Mais que isso, ele nos revela a impressionante variedade de gentes que circulavam por um espaço que, por muito tempo, a historiografia desenhou monótono e sem variedade. Acompanhá-lo ao passado desses homens é entender um pouco mais sobre os que viveram aquele mundo, sobre as desigualdades que ainda nos assombram, sobre os confins do Brasil.
Informação Adicional
Título Confins Meridionais
Subtítulo Famílias de elite e sociedade agrária na fronteira sul do Brasil (1825-1865)
Autor(es) Luís Augusto Farinatti
Editora/Selo Editora UFSM
Assunto Principal Sociologia, Sociologia rural, Sociedade Agrária, Elite agrária, História, Fronteira Meridional, Rio Grande do Sul, Brasil
Assunto Secundário Não
Origem do Livro Nacional
Coleção Não
Número de Páginas 520 Pág.
Acabamento N/A
Número da Edição
Ano da Edição 2010
ISBN (SKU) 9788573911312
Código de Barras 9788573911312
Faixa Etária Graduação, pós graduação e outros.
Idioma Português
Número do Volume ou Tomo 1
Classificação Fiscal (NCM) 49019900
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Sumário

 

Prefácio

Introdução

 

Capítulo 1 Ricaços de campo e gado

1.1 As muitas e dilatadas campanhas

1.2 Desigualdade econômica em Alegrete

1.3 Abastados senhores

1.4 Era no tempo nas revoluções

1.5 Manejar a fronteira

 

Capítulo 2 Produção agrária em Alegrete

2.1 As receitas das estâncias

2.2 Um mundo de gado: produção pecuária nos inventários post mortem

2.3 Couros e roças

2.4 As despesas dos estancieiros

2.5 Vendas e ganhos

2.6 Para além dos grandes estancieiros

 

Capítulo 3 .Sem cercas nem tapumes.

3.1 Sem respeitar fé nem tratados

3.2 Registros paroquiais e formas de ocupação das terras

3.3 Itinerários patrimoniais

3.4 Compras, doações, posses: de todo jeito que fosse possível

 

Capítulo 4 .Será sempre o Rio Grande um teatro de guerra.

4.1 Elite agrária e altos postos militares

4.2 Para assim os influir à defesa do território: os comandantes militares e os recrutamentos

4.3 As transformações no poder dos comandantes militares

4.4 O devassador das coxilhas

4.5 O temível barão e o cavaleiro inexistente

4.6 Mobilidade social e reprodução da desigualdade em tempos de guerra

 

Capítulo 5 A teia dos casamentos

5.1 Muitos parentes

5.2 Sobre o patriarcalismo

5.3 Os Ribeiro e os Carvalho

5.4 Os Ribeiro de Almeida

5.5 Ligando os pontos

 

Capítulo 6 Antecipações de herança e práticas sucessórias da elite agrária

6.1 De pais para filhos: antecipações de heranças no Brasil

6.2 Gado, escravos e dinheiro: antecipações de herança na fronteira meridional

6.3 Para começar a vida: antecipações de herança entre os Carvalho

6.4 Para proveito de todos

6.5 Implicações da atuação familiar na produção pecuária

6.6 Sucessões hereditárias

6.7 Antecipações de herança, estratégias familiares e estrutura agrária

6.8 Estratégias sociais da elite agrária

 

Capítulo 7 As mãos e os pés dos estancieiros

7.1 Homens, mulheres, crianças, crioulos e africanos

7.2 Muitos e variados ofícios

7.3 A gente do serviço

7.4 E veio gente para assistir à marcação

7.5 Acesso ao trabalho livre e cativo

7.6 Com escravos e com peões

7.7 Dinheiro, tecidos, erva, fumo e cachaça

 

Capítulo 8 .Há gente de todo tipo.

8.1 O castelhano Reis, o negro Joaquim e o índio Maneco: um perfil social dos peões livres

8.2 Vive de ser criador, vive de seu trabalho, vive de ser carpinteiro...

8.3 Peões e estratégias familiares

8.4 Do que se trata quando se fala em produção familiar?

8.5 Arranchados nas terras de outros

8.6 O vaqueano do Quaraí e o preto roubador de escravos

 

Conclusão

Referências bibliográficas 

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