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Sobre as Ruínas da Velha Matriz

O tema deste livro não se configura, tão somente, como único sobre parte da história da Religião Católica Apostólica e Romana de Santa Maria.
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Descrição
O autor mostra-se criterioso e ponderado em sua leitura sobre a religião e a sociedade sul-rio-grandense do século XIX, tomando como exemplo os acontecimentos de Santa Maria; mais que isso, mostra as tensões sociais e psicológicas existentes na cidade de Santa Maria da Boca do Monte, no fim do Império, quando a coroa perdeu o apoio do clero ultramontano e, no surgimento da nova ordem republicana, desencadeando lutas pela dominação da cidade.
Informação Adicional
Título Sobre as Ruínas da Velha Matriz
Subtítulo Religião e Política em Tempos de Ferrovia (Santa Maria - Rio Grande do Sul 1880/1900)
Autor(es) Alexandre de Oliveira Karsburg
Editora/Selo Editora UFSM
Assunto Principal História, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Política, Religião, Igreja
Assunto Secundário Não
Origem do Livro Nacional
Coleção Não
Número de Páginas 328 Pág.
Acabamento Não
Número da Edição
Ano da Edição 2007
ISBN (SKU) 9788573910995
Código de Barras 9788573910995
Faixa Etária Graduação, Pós-Graduação e outros.
Idioma Português
Número do Volume ou Tomo Único
Classificação Fiscal (NCM) 49019900
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Sumário

Prefácio

Siglas

Introdução

 

1 A Velha Matriz

1.1 O último vestígio da “cidade de taipa”: a demolição da velha matriz

1.1.1 “Que a Igreja Matriz desta cidade seja completamente demolida”: a decisão da Câmara Municipal

1.1.2 “(...) o desejo de alguns é que se feche o Templo, consumam-se as imagens, acabe-se com o culto e o sacerdote!”: a reação da Igreja

1.1.3 “(...) e continua esse montão de pedras soltas servindo de espantalho aos transeuntes”: a Câmara contra-ataca

1.1.4 “(...) que o material do templo (...) seria digno de pertencer a outro templo – o da Arte”: o destino da velha matriz

1.1.5 “(...) o Revd°. Vigário teve procedimento irregular (...) muito embora se queira eximir agora da responsabilidade”: a culpa do padre Aquiles Catalano

1.2 “(...) raras são as que se não acham em lamentável estado ”: a ruína das igrejas matrizes na província

1.2.1 “(...) a burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande, mas braços curtos”: o Leviatã

brasileiro

1.2.2 “(...) eu ontem votei contra a verba dos Seminários (...)”: a campanha  para a separação entre Igreja e Estado

1.3 “(...) acertar o passo com o processo de modernização”: os “missionários do progresso” em Santa Maria

1.3.1 “Civilizar os costumes da população”: os “agentes da moralização”

1.4 “(...) o sentido da modernidade”: transformação, mas sem romper com

a tradição

 

2 A Santa Maria de todos os santos

2.1 Os leigos estavam acostumados a tratar o catolicismo como assunto próprio: o poder leigo na religião

2.1.1 “Vai, ? lho de minha alma, e volta feliz. O Espírito Santo nos há de proteger.”: a devoção ao Divino Espírito Santo

2.1.2 “Preste ou não preste, viva a Festa do Campestre”: um monge, um santo e milhares de devotos

2.1.3 A Semana Santa na “igrejinha” dos índios

2.1.4 “Em bandos precatórios, roncando as cuícas ao som da batucada de cuias e pandeiros”: a devoção

dos negros a Nossa Senhora do Rosário

2.2 A cidade de todos os santos

 

3 Os deletérios princípios

3.1 “Que esta Câmara protesta contra sua transferência”: a relação entre o padre Marcelino Bittencourt e seus paroquianos

3.1.1 “Em política, um assassinato não é um crime, é sim remover um obstáculo!”: o atentado ao padre Marcelino

3.1.2 “Muitas vezes o padre só era escolhido se o partido local que estivesse no poder o aceitasse”: os sacerdotes e a política

3.1.3 “O caudilho (...) há muito habituado a afrontar impunemente a sociedade”: o coronel e político Martin Hoehr

3.1.4 “Quiseram (...) acovardar e demover-me a recuar na manifestação dos meus direitos de cidadão (...)”:

o desabafo do vigário Marcelino

3.2 “Os deletérios princípios”: a diversidade assusta o clero católico

3.2.1 “E os sinos (...) badalaram (...) horas e horas, anunciando à população da cidade que já tinham liberdade de cantar”: os luteranos em Santa Maria

3.2.2 O “complô satânico” que visava destruir o catolicismo: a Maçonaria em Santa Maria

3.3 A cidade do progresso

 

4 As elites e o bispo

4.1 A cidade que desrespeitava os seus párocos: a versão eclesiástica dos fatos

4.1.1 “Que venham melhores tempos para este povo infeliz cujos destinos imortais são dirigidos por homens sem lei”: a despedida do padre Carlos Becker

4.2 “(...) os servidores do papado, que fazem da religião uma variante da política”: o clero e a perturbação da ordem

4.2.1 “Não fui repelido pelo povo de Santa Maria”: padre Carlos Becker e a resposta que ninguém quis ouvir

4.3 “Alerta, povo! Guerra de extermínio ao jesuitismo!”: os “anti-jesuítas” de Santa Maria

4.3.1 O “Grupo dos 30” e outros nomes

4.4 “Atesto a fé de meu cargo”: o poder ao lado da Igreja

4.5 O “G 30” e a “A Tríplice Aliança”: a elite santa-mariense em confronto

4.6 As elites e o bispo

4.7 O herói da conquista católica

 

Considerações finais

 

Jornais pesquisados, referências impressas, documentais e bibliográficas

Jornais

Referências impressas

Referências documentais

Referências bibliográ?cas

 

Anexos

ANEXO A – Estação ferroviária de Santa Maria

ANEXO B – Prédio da Intendência Municipal de Santa Maria

ANEXO C – Avenida Rio Branco, sentido Estação ferroviária  – Centro

ANEXO D – Praça Saldanha Marinho, Avenida Rio Branco e Catedral Católica 

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