Ser professor, para o autor, é como uma marca que se produz no sujeito. Não é vocação, não é identidade, não é destino. É produto de si. Assim, a sua busca pela formação acadêmica caminhou no sentido de buscar modos de apropriação e ativação dessa marca em consonância com as singularidades que constituem o campo de existencialização do indivíduo. Este livro traz alguns recortes dessa trajetória. O conjunto de capítulos perfaz um quadro em movimento das reflexões que tem praticado e que tem conseguido colocar no papel. Tarefa bem difícil essa, na medida em que, na maioria das vezes, escrever tem significado lutar contra a dinâmica do conhecimento praticado e vivido, lutar no meio de uma trama de divergências entre o vivido, o pensado, o visto, o dito, o descrito e o escrito.
Título | Estética da Professoralidade |
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Subtítulo | um estudo crítico sobre a formação do professor |
Autor(es) | Marcos Villela Pereira |
Editora/Selo | Editora UFSM |
Assunto Principal | Educação, Ensino, Filosofia da educação, Estética, Formação de professores |
Assunto Secundário | Não |
Origem do Livro | Não |
Coleção | Não |
Número de Páginas | 240 |
Acabamento | Não |
Número da Edição | 1ª |
Ano da Edição | 2023 |
ISBN (SKU) | 9786557161142 |
Código de Barras | 9786557161142 |
Faixa Etária | Graduação, Pós-Graduação e outros |
Idioma | Português |
Número do Volume ou Tomo | Não |
Classificação Fiscal (NCM) | 49019900 |
Comprar na Apple | Não |
Comprar no Scribd | Não |
Prezada leitora, prezado leitor
Nota ao leitor
Apresentação
1 Problematização
1.1 Meus quadros de referência: os mundos de Foucault, Deleuze e Guattari
1.2 Sobre identidade e diferença na formação do professor
1.3 A autobiografia e seus perfis genealógico e cartográfico
2 Demarcação
2.1 Meus quadros de prática: onde se exerce a minha professoralidade
2.2 Alcance do meu olhar investigativo
2.3 Algumas razões pela escolha metodológica
3 Caminhos da microestética
3.1 Sobre dois tipos de aula: indícios de práticas possíveis
3.2 Sobre os procedimentos metodológicos da autobiografia: os caminhos formais
3.3 Duas dimensões do exercício da memória: uma tentativa de ressignificação
3.3.1 A memória retentiva
3.3.2 A memória projetiva
3.4 Sobre a estética: outra tentativa de ressignificação
3.4.1 A macroestética
3.4.2 A microestética
4 A exploração da metáfora como estratégia crítica
4.1 Um pouco sobre as metáforas e seu uso como estratégia
4.2 Entendimento da disciplina como limite da crítica
5 A estética da professoralidade
5.1 Heterogênese e formação de professores
5.2 O professor: fábula de um personagem não muito fictício
5.3 Aventuras no percurso de formação: meus jogos de trilha
5.3.1 As tartaruguinhas marinhas
5.3.2 A espiral da professoralidade
5.3.3 O uroborus ou De como entrar e nunca mais sair
Bibliografia