Artes e Letras

O livro apresenta as principais diretrizes e convenções harmônicas da prática tonal, com apontamentos sobre suas expansões e adaptações ocorridas a partir do século XIX e encontradas em obras da atualidade. São fornecidas explicações detalhadas, acompanhadas de ilustrações e exemplos musicais. Também são apresentadas análises de obras do repertório ocidental, em que é ilustrado como o conhecimento teórico pode ser utilizado para guiar a interpretação do discurso harmônico, até mesmo em obras que não são estritamente tonais. Como resultado, o livro traz uma importante contribuição para a atualização do ensino de Harmonia.

É inspirado na recente notoriedade do voguing, que o autor pontua a criação de cenas de dissenso como posicionamento político oportuno nas metrópoles pós-modernas.  Neste contexto, voguers nos ensinam que o corpo, a memória e as cidades contêm a matéria-prima da alteridade, antagonizando convenções de gênero. Nesta obra, o  autor percorre o campo da memória social, chama o corpo à cena investigativa, problematiza a espacialização das relações de poder no espaço urbano e, a partir disso,  convida-nos a refletir sobre desafios hoje postos às multidões queer.

Esta obra traz à baila uma discussão transversal de suma importância, que coloca em cena a temática da acessibilidade de modo sério e responsável. É evidente o cotejamento com a perspectiva do pensamento acessível, tensionada com o campo das artes cênicas e suas interfaces, em especial educação, cinema, arquitetura e dança.