A Editora UFSM, juntamente com a Livraria UFSM, estiveram presentes de 31 de outubro a 16 de novembro, na Praça da Alfândega, na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre. Confira, abaixo, quais foram as obras mais vendidas:
Viagens ao sudoeste do Rio Grande do Sul, de Balduino Rambo
Sob muitos aspectos, os textos oferecidos neste livro compõem um retrato, em primeira mão, de parte significativa do Sudoeste do Rio Grande do Sul de há mais de sete décadas, uma vez que descreve em minúcias, os meios de transporte, a beleza de uma paisagem ainda pouco alterada, os tipos humanos representativos, a atividade econômica, o estado de algumas de suas povoações e cidades. Os registros descritivos acompanhados de reflexões pertinentes ao momento histórico, indagam pela origem, a identificação, a razão de ser e o destino daquele cenário.
Mamíferos do Rio Grande do Sul, de Cassiano Roman, Marcelo de Moraes Weber e Nilton Carlos Cáceres (Orgs.)
O livro reúne e condensa conhecimentos sobre os mamíferos, fundamentados nas pesquisas científicas de seus vários autores, cada um em sua especificidade. A obra traz informações que, em seu conjunto e formato, é inédito no Brasil. Todas as ordens de mamíferos do Rio Grande do Sul são tratadas no livro, inclusive as marinhas, tornando-se um livro referência para estudos mais aprofundados ou para se diagnosticar lacunas de conhecimentos ainda a se preencher.
Estética da Professoralidade, de Marcos Villela Pereira
Como vem-se a ser professor? Neste livro, o autor encaminha sua investigação no sentido de desvelar algumas atitudes subjetivas que deram forma a sua escolha em ser professor. Ser professor, para ele, é como uma marca que se produz no sujeito. Não é vocação, não é identidade, não é destino. É produto de si. Assim, a sua busca pela formação acadêmica caminhou no sentido de buscar modos de apropriação e ativação dessa marca em consonância com as singularidades que constituem o campo de existencialização do indivíduo. Este livro traz alguns recortes dessa trajetória. O conjunto de capítulos perfaz um quadro em movimento das reflexões que tem praticado e que tem conseguido colocar no papel. Tarefa bem difícil, essa, na medida em que, na maioria das vezes, escrever tem significado lutar contra a dinâmica do conhecimento praticado e vivido, lutar no meio de uma trama de divergências entre o vivido, o pensado, o visto, o dito, o descrito e o escrito.
O Tempo e o Vento, de Robson Pereira Gonçalves (Org.)
Este livro surgiu como uma proposta de comemoração pelos 50 anos de O Tempo e o Vento, obra maior de Erico Verissimo, que fez a melhor síntese da identidade gaúcha e, ao mesmo tempo, popularizou em todo o Brasil, pela literatura, a história épica deste território meridional, plasmado nas guerras de fronteira e na opção de sua gente, tantas vezes reiterada, de manter-se brasileira. O toque final de refinamento foi um "golpe de sorte". A descoberta de um original inédito de Erico, que se encontra cuidadosamente preservado na "Meca" das bibliotecas brasileiras, o acervo de José Mindlin, que prontamente se juntou a esta empreitada e cedeu aqueles originais, escrevendo um posfácio de fé no ofício do escritor e um testemunho da amizade a Erico Verissimo.
O Brasil como Império: Analisado sob o aspecto histórico, mercantilístico e político – 1824, de Georg Anton Von Schäfer
A obra retrata um país que supera a condição de colônia de Portugal para tornar-se um Império Independente. Uma transformação de tamanho alcance e profundidade que veio acompanhada de tensões e conflitos, manifestações inevitáveis de ressentimento, descontentamento e revolta contra os colonizadores. Publicada originalmente em alemão, em 1824, a obra ganha sua primeira tradução para o português através do trabalho de Arthur Bl. Rambo, que também faz sua apresentação e notas explicativas.
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