A Editora e Livraria UFSM parabenizam todos os repórteres pelo seu dia, profissionais responsáveis por investigar, pesquisar, entrevistar e produzir notícias. Confira algumas obras relacionadas à data:
Eu vi um Brasil na TV: televisão e cultura em perspectivas antropológicas, de Nara Magalhães (Editora UFSM)
O livro é resultado de aproximadamente dez anos de pesquisa antropológica sobre a recepção e a audiência de televisão no Brasil. Por meio de uma etnografia de audiência numa cidade do interior do Rio Grande do Sul, a autora identifica um discurso crítico, quase consensual, entre as pessoas pesquisadas em torno da televisão. Para esclarecer essa situação, a autora vai além dos discursos, ela leva seu leitor para dentro da vida das camadas médias brasileiras – suas práticas de lazer, suas relações de gênero, suas atitudes políticas, sua visão sobre identidade nacional.
Reportagem de televisão: como produzir, executar e editar, de João Elias da Cruz Neto (Editora Vozes)
Este livro tem por objetivo especificar todas as fases de uma reportagem para ser exibida na televisão. A obra apresenta, ainda, uma série de cinco reportagens que foram exibidas, analisando as cinco pautas, os cinco textos feitos pelos repórteres e as modificações que foram realizadas nas matérias pelo editor de texto. Com certeza, este livro vai orientar você, estudante de jornalismo, que deseja trabalhar em televisão ou que simplesmente quer conhecer um pouco mais a respeito do processo de produção de notícia na televisão.
Livro-Reportagem, de Eduardo Belo (Editora Contexto)
Algumas reportagens não terminam ao serem publicadas em jornais ou revistas. Elas exigem mais entrevistas, apurações detalhadas, busca de novas informações e, finalmente, mais espaço. Assim, biografias, temas históricos, perfis, memórias e relatos de grandes acontecimentos podem se transformar em livros-reportagem. O jornalista Eduardo Belo fala da profissão, dos cuidados necessários para escrever um livro e fornece dicas valiosas de planejamento da empreitada. O autor mostra, ainda, de forma clara e abrangente, como o livro-reportagem avança as fronteiras do jornalismo diário e faz um mergulho profundo nos fatos, nas personagens e nas situações, que podem – e, muitas vezes, devem – ter abordagens diferentes, originais, criativas, menos urgentes e mais aprofundadas.
Formas de telejornal: linguagem televisiva, jornalismo e mediações culturais, de Juliana Freire Gutmann (Editora UFBA)
Formas do telejornal exibe, na exata medida, vínculos entre telejornalismo, comunicação, cultura, poder e sociedade, preocupando-se em entender como os valores jornalísticos de atualidade e interesse público se articulam com a linguagem televisiva. O livro evidencia o contínuo processo de mudança do telejornalismo brasileiro, que equilibra convenções com novos modos de uso que originam tendências. O trabalho foi desenvolvido a partir de dois desafios: enfrentar dimensões materiais dos telejornais nacionais e fazer do objeto de pesquisa lugar de reflexões teóricas que permitam formular um modelo de análise televisiva pelo viés da comunicação.
Mais informações sobre estas e outras obras podem ser conferidas em www.editoraufsm.com.br e www.livrariaufsm.com.br